quarta-feira, 22 de abril de 2009

EDUCAÇÃO: ORDENS E OBEDIÊNCIA


Ordens e obediência

Antes de dar uma ordem, pense se ela é conveniente. Não mande muitas coisas seguidas, e nunca mande coisas contraditórias. O pai e a mãe devem estar sempre de acordo no que respeita a ordens e castigos. Nunca se devem contradizer um ao outro. E as ordens devem ser claras, de forma a que a criança as entenda. E bem descritas nos seus detalhes: prazo de tempo em que deve realizar-se, resultado que se pretende, etc. Por exemplo: arruma a casa de banho depois de tomares banho. Verificar que se entende "ao terminar o banho", e não à meia-noite; "tudo limpo", e que não basta recolher a roupa suja, etc.Não se lhes deve dar demasiadas ordens. Nem proibir-lhes coisas de nada.
O psico-pedagogo Dr. Luís Riesgo afirmou: "Não devemos fazer montanhas das colinas". Ser transigentes nas pequenezes. Em toda a pedagogia familiar vale mais ganhar uma batalha importante do que cem escaramuças sem importância.É preciso deixar sempre aos filhos um campo de autonomia. Não se esqueça de que a criança precisa de se auto-afirmar.Procure não mandar coisas demasiado difíceis. Mas, depois de a ordem ser dada, que seja cumprida. Se a criança conseguir impor a sua vontade uma vez, não o esquecerá, e sempre tentará consegui-lo de novo.
A criança deve saber que há ocasiões em que são inúteis os choros e os gritos. E você, pelo seu lado, cumpre também as recompensas e os castigos a que se comprometeu. São desorientadores para as crianças, e fatais na educação, esses pais que mandam, ameaçam e prometem muitas coisas... e depois não transformam nada disso em realidade, sem nenhuma razão justificativa: o castigo anunciado não se deve suprimir sem uma causa.Mas é preciso ter cuidado para que o castigo não corresponda ao nosso mau humor, mas sim à gravidade da falta e à responsabilidade da criança. Depois de a criança ter reconhecido a culpa, e de o castigo ter sido aceite, é muito pedagógico diminuir este com a promessa de emenda.
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